quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

aquecimento global

ondres, 15 fev (EFE).- O professor Phil Jones, responsável da Unidade de Mudança Climática da Universidade de East Anglia (Reino Unido) sobre a polêmica do chamado "climagate", reconhece em entrevista que a compilação de dados para sustentar a teoria da mudança climática foi "incompetente".
O "climagate" repercutiu às vésperas da Cúpula sobre Mudança Climática de Copenhague em dezembro passado. Na ocasião, foi divulgada uma pesquisa dessa universidade, fundamental para sustentar a hipótese de que a ação humana é a responsável pelo aquecimento global, continha numerosos erros na compilação de dados.

O roubo de uma série de e-mails enviados a Jones revelou que foram ocultadas informações ao Painel Intergovernamental de Mudança Climática da ONU (IPCC) para não semear dúvidas acerca do efeito do dióxido de carbono na temperatura do planeta e que os responsáveis do estudo tentaram encobrir os erros.

Segundo esses e-mails, um conjunto de medições de temperaturas tomadas em estações meteorológicas na China continha graves erros que foram ocultados de maneira proposital.

As medições em questão era uma série histórica sobre as variações de temperatura no último meio século e foram publicadas pela primeira vez na revista científica "Nature", sendo utilizados pelo IPCC como um dos elementos-chave de sua hipótese sobre aquecimento global.

A metade das estações estava situada em enclaves rurais e a outra metade em pontos urbanos, e a conclusão do estudo, publicado em 1990, foi que o aumento das temperaturas registrado na China era consequência de um fenômeno global de mudança climática, e não do aquecimento produzido pelas cidades.

O IPCC se baseou nestes dados para concluir em seu relatório de 2007 que a influência das grandes aglomerações urbanas no aumento da temperatura da atmosfera é pequena e que a mudança climática é um fenômeno global, e não limitado às cidades.

Em declarações à "Nature", Jones afirma que quer esclarecer as questões científicas sobre a polêmica. Ele explica que os cientistas procuraram selecionar as estações meteorológicas chinesas que menos mudanças instrumentais e de localização tinham sofrido com a passagem dos anos.

"Pensava que era a melhor forma de conseguir os dados. Só queria obter informações de outras estações rurais, alternativas às oferecidas pelos serviços de meteorologia", sustenta Jones. EFE cda/sa

carro hibrido

ovação
Vai um carro híbrido aí?
Usar a eletricidade para poupar combustível é o lema dos novos veículos
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Juliano Barreto
Revista Info Exame – 10/2009

O carro do futuro continuará sendo feito de metal, terá espaço para as compras no porta-malas e sera abastecido tanto no posto de combustível como numa tomada. Esse carro será mais eficiente e silencioso, e poluirá menos do que os modelos atuais. Esses carros híbridos, que combinam motor elétrico com outro a combustão, começaram a ser fabricados há cerca de dez anos, mas ainda estão longe de se tornar populares. Em países como os Estados Unidos, eles disputam o mercado com modelos de todas as categorias. Mas seu preço ainda é 30% mais alto que o dos veículos convencionais, o que limita seu comércio. Agora, uma nova onda de híbridos está a caminho e essa categoria de carros tende a se popularizar na próxima década.

Toyota Prius e Honda Insight são exemplos dessa realidade. Ambos já ultrapassaram a marca de 1 milhão de unidades vendidas ao redor do mundo. Além dos nipônicos, praticamente todas as grandes montadoras trabalham com modelos que combinam motores elétricos e a combustão. Chevrolet Volt, Ford Fusion, Peugeot Prologue, Renault Ondelios, Nissan Leaf e o futurista BMW Vision são apenas alguns exemplos de uma lista interminável de híbridos que estão ou que estarão rodando nas ruas em breve.

Nem a crise financeira atrapalha a tendência de crescimento dessa lista. Em agosto passado, o presidente Barack Obama liberou subsídios equivalentes a 2,4 bilhões de dólares para que Ford, GM, Chrysler e outras 45 companhias desenvolvam carros elétricos e baterias. A meta de Obama é ver 1 milhão de veículos híbridos nas ruas americanas até 2015. Em uma perspectiva mundial, nem será preciso esperar tanto. Em 2013 terão sido vendidos 4,5 milhões de carros híbridos, de acordo com a consultoria Free-donia Group. Boa parte dessa explosão de vendas acontecerá na China.

O governo chinês pretende elevar a produção do país de 2,1 mil para 500 mil híbridos nos próximos três anos. Outro impulso para a invasão dos híbridos é o aparecimento de novas montadoras, mais criativas e ágeis. Nos Estados Unidos, os destaques são os esportivos elétricos das novatas Fisker e Tesla, ambos com visual e desempenho comparáveis aos de Ferraris e Lamborghinis. Na China, oito montadoras já apresentaram protótipos de novos modelos híbridos.

FREADA NO DESPERDÍCIO
Apenas 30% da gasolina consumida por um carro convencional é realmente gasta na tarefa de fazê-lo se mover. Todo o restante da energia é dissipado na forma de calor gerado na combustão, pelo atrito da transmissão e pelo acionamento de equipamentos como bomba de combustível e ar-condicionado.
São nesses 70% de desperdício que os híbridos podem fazer a diferença. Com um par de motores, esses carros usam a energia elétrica sempre que possível.

O combustível passa a ser queimado de forma mais econômica e racional. A energia elétrica pode vir da força reconvertida durante a frenagem, do calor da combustão e até mesmo do impacto gerado pelos amortecedores. Já comuns nos modelos híbridos, os freios regenerativos transformam a energia cinética do carro em eletricidade. O próprio motor elétrico reduz a velocidade do carro enquanto gera eletricidade. Todo o processo é gerenciado automaticamente por software. E outras soluções estão a caminho. A BMW já possui uma tecnologia para armazenar o calor gerado pela combustão e usá-lo como fonte de energia para os dispositivos elétricos dos seus carros.

Outro projeto nessa linha são os amortecedores inteligentes. Patenteado por especialistas da Tufts University, de Massachusetts, o sistema usa o sobe e desce das rodas para converter energia. A cada curva, quando os amortecedores usam força para empurrar o carro para cima, um pequeno gerador é acionado e depois transmite a energia a uma bateria. Quanto maior o peso do veículo, mais energia é gerada. Dessa forma, o sistema poderia aumentar a autonomia de ônibus, caminhonetes e caminhões híbridos.

A CURVA DO PREÇO
“É muito caro. Não existem tantos idiotas para comprar isso”, disse Johan de Nysschen, presidente da Audi dos Estados Unidos, ao ser questionado sobre as vendas dos carros híbridos. Por mais dura que seja a frase, ela tem um fundo de verdade. Afinal, quem pagaria mais por um carro simples do que por um modelo mais confortável? Para responder a essa pergunta, é preciso lembrar que o grande boom dos modelos elétricos foi impulsionado pela escalada nos preços do petróleo nos primeiros anos desta década. Na época, a preocupação ambiental somada ao preço do combustível forçou as empresas a apresentarem alternativas verdes ao consumidor.

O resultado foram protótipos movidos a hidrogênio e carros 100% elétricos, que não decolaram e provavelmente não vão se tornar populares tão cedo. A indústria automotiva, escaldada pelas crises, decidiu ir numa direção mais sensata e mesclar a tecnologia já existente com as inovações da energia limpa. Há, no entanto, outros problemas para encarar. Metade das reservas mundiais de lítio, metal que serve como base para as baterias da nova geração de carros, está concentrada na Bolívia. Lá, o presidente Evo Morales já disse que não vai facilitar a vida das multinacionais.

Além disso, há um problema ambiental. Uma bateria de lítio tem vida útil estimada em dez anos ou 240 mil quilômetros rodados. Depois disso, apenas 50% do material pode ser reciclado. Todo o resto deve ser descartado e armazenado em condições especiais de segurança. É uma solução que, no longo prazo, pode fazer a fumaça dos escapamentos parecer inofensiva.

E O BRASIL?
O Brasil ainda não tem as especificações para produzir ou importar os carros híbridos. O que existe é uma proposta técnica de homologação, em fase de estudo. Dos laboratórios nacionais, a única notícia boa é uma versão puramente elétrica do Palio Weekend, da Fiat, movida por uma bateria de cloreto de sódio (sal). O carro, no entanto, tem valor estimado três vezes maior que o original.

O carro do futuro continuará sendo feito de metal, terá espaço para as compras no porta-malas e sera abastecido tanto no posto de combustível como numa tomada. Esse carro será mais eficiente e silencioso, e poluirá menos do que os modelos atuais. Esses carros híbridos, que combinam motor elétrico com outro a combustão, começaram a ser fabricados há cerca de dez anos, mas ainda estão longe de se tornar populares. Em países como os Estados Unidos, eles disputam o mercado com modelos de todas as categorias. Mas seu preço ainda é 30% mais alto que o dos veículos convencionais, o que limita seu comércio. Agora, uma nova onda de híbridos está a caminho e essa categoria de carros tende a se popularizar na próxima década.

Toyota Prius e Honda Insight são exemplos dessa realidade. Ambos já ultrapassaram a marca de 1 milhão de unidades vendidas ao redor do mundo. Além dos nipônicos, praticamente todas as grandes montadoras trabalham com modelos que combinam motores elétricos e a combustão. Chevrolet Volt, Ford Fusion, Peugeot Prologue, Renault Ondelios, Nissan Leaf e o futurista BMW Vision são apenas alguns exemplos de uma lista interminável de híbridos que estão ou que estarão rodando nas ruas em breve.

Nem a crise financeira atrapalha a tendência de crescimento dessa lista. Em agosto passado, o presidente Barack Obama liberou subsídios equivalentes a 2,4 bilhões de dólares para que Ford, GM, Chrysler e outras 45 companhias desenvolvam carros elétricos e baterias. A meta de Obama é ver 1 milhão de veículos híbridos nas ruas americanas até 2015. Em uma perspectiva mundial, nem será preciso esperar tanto. Em 2013 terão sido vendidos 4,5 milhões de carros híbridos, de acordo com a consultoria Free-donia Group. Boa parte dessa explosão de vendas acontecerá na China.

O governo chinês pretende elevar a produção do país de 2,1 mil para 500 mil híbridos nos próximos três anos. Outro impulso para a invasão dos híbridos é o aparecimento de novas montadoras, mais criativas e ágeis. Nos Estados Unidos, os destaques são os esportivos elétricos das novatas Fisker e Tesla, ambos com visual e desempenho comparáveis aos de Ferraris e Lamborghinis. Na China, oito montadoras já apresentaram protótipos de novos modelos híbridos.

FREADA NO DESPERDÍCIO
Apenas 30% da gasolina consumida por um carro convencional é realmente gasta na tarefa de fazê-lo se mover. Todo o restante da energia é dissipado na forma de calor gerado na combustão, pelo atrito da transmissão e pelo acionamento de equipamentos como bomba de combustível e ar-condicionado.
São nesses 70% de desperdício que os híbridos podem fazer a diferença. Com um par de motores, esses carros usam a energia elétrica sempre que possível.

O combustível passa a ser queimado de forma mais econômica e racional. A energia elétrica pode vir da força reconvertida durante a frenagem, do calor da combustão e até mesmo do impacto gerado pelos amortecedores. Já comuns nos modelos híbridos, os freios regenerativos transformam a energia cinética do carro em eletricidade. O próprio motor elétrico reduz a velocidade do carro enquanto gera eletricidade. Todo o processo é gerenciado automaticamente por software. E outras soluções estão a caminho. A BMW já possui uma tecnologia para armazenar o calor gerado pela combustão e usá-lo como fonte de energia para os dispositivos elétricos dos seus carros.

Outro projeto nessa linha são os amortecedores inteligentes. Patenteado por especialistas da Tufts University, de Massachusetts, o sistema usa o sobe e desce das rodas para converter energia. A cada curva, quando os amortecedores usam força para empurrar o carro para cima, um pequeno gerador é acionado e depois transmite a energia a uma bateria. Quanto maior o peso do veículo, mais energia é gerada. Dessa forma, o sistema poderia aumentar a autonomia de ônibus, caminhonetes e caminhões híbridos.

A CURVA DO PREÇO
“É muito caro. Não existem tantos idiotas para comprar isso”, disse Johan de Nysschen, presidente da Audi dos Estados Unidos, ao ser questionado sobre as vendas dos carros híbridos. Por mais dura que seja a frase, ela tem um fundo de verdade. Afinal, quem pagaria mais por um carro simples do que por um modelo mais confortável? Para responder a essa pergunta, é preciso lembrar que o grande boom dos modelos elétricos foi impulsionado pela escalada nos preços do petróleo nos primeiros anos desta década. Na época, a preocupação ambiental somada ao preço do combustível forçou as empresas a apresentarem alternativas verdes ao consumidor.

O resultado foram protótipos movidos a hidrogênio e carros 100% elétricos, que não decolaram e provavelmente não vão se tornar populares tão cedo. A indústria automotiva, escaldada pelas crises, decidiu ir numa direção mais sensata e mesclar a tecnologia já existente com as inovações da energia limpa. Há, no entanto, outros problemas para encarar. Metade das reservas mundiais de lítio, metal que serve como base para as baterias da nova geração de carros, está concentrada na Bolívia. Lá, o presidente Evo Morales já disse que não vai facilitar a vida das multinacionais.

Além disso, há um problema ambiental. Uma bateria de lítio tem vida útil estimada em dez anos ou 240 mil quilômetros rodados. Depois disso, apenas 50% do material pode ser reciclado. Todo o resto deve ser descartado e armazenado em condições especiais de segurança. É uma solução que, no longo prazo, pode fazer a fumaça dos escapamentos parecer inofensiva.

E O BRASIL?
O Brasil ainda não tem as especificações para produzir ou importar os carros híbridos. O que existe é uma proposta técnica de homologação, em fase de estudo. Dos laboratórios nacionais, a única notícia boa é uma versão puramente elétrica do Palio Weekend, da Fiat, movida por uma bateria de cloreto de sódio (sal). O carro, no entanto, tem valor estimado três vezes maior que o original.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

reciclagem londrina

- Em Londrina, diariamente são coletadas cerca de 440 toneladas de lixo, sendo que 20% desse material é, imediatamente, destinado para a reciclagem, o que representa cerca de 90 toneladas de lixo reciclável coletadas todos os dias no município. Tal situação só foi possível com a implantação do programa de coleta seletiva "Reciclando Vidas", implantado pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) de Londrina em 2001, com parceria de organizações não governamentais de profissionais de reciclagem.

Além dos benefícios trazidos pela reciclagem do material, o programa ainda possibilitou a organização e capacitação dos catadores de lixo de Londrina e dos processos de venda dos materiais. Atualmente cerca de 500 famílias são beneficiadas, direta ou indiretamente, pelos trabalhos do programa, que já reciclou cerca de 60 mil toneladas de materiais desde a sua criação. De acordo com o coordenador do Programa de Coleta Seletiva da CMTU, José Paulo da Silva, em 2000 a coleta de material reciclado na cidade restringia-se a apenas quatro toneladas/dia, valor aumentado para cerca de 90 toneladas/dia atualmente.

Em 2002, com o desenvolvimento do projeto "Reciclando Vidas", foi criada a Central de Pesagem e Reciclagem (Cepeve), com o objetivo de buscar recursos para os grupos empreendedores que hoje trabalham juntos para oferecer pré-tratamento do lixo reciclável de melhor qualidade, aumentando o valor agregado das vendas. A Cepeve funciona na Chácara São Miguel, antiga Central de Moagem de Entulhos (região sul). A quantidade de lixo reciclado nestes três anos de projeto e dois de Cepeve é equivalente a 136 dias da coleta total de lixo em Londrina. Silva explicou que o projeto conta com a parceria de 26 entidades, que trabalham em sedes de prensagem próprias ou utilizam-se da infra-estrutura da Cepeve. "Temos hoje 26 centrais de triagem. Quatro das organizações parceiras possuem prensa própria, que foi cedida pela CMTU, as outras se revezam para utilizar as máquinas de prensagem, trituradores e moedores da central", disse o coordenador. Iniciando os trabalhos com apenas três máquinas de prensagem, a Cepeve conta hoje com mais cinco prensas, três moedores de vidro, dois trituradores de plástico, uma balança eletrônica e 50 carrinhos para a coleta, além de um automóvel, utilizado pela parte administrativa da Cepeve.

A aquisição das máquinas, segundo Silva, possibilitou aumento de cerca de 40% no lucro das ONGs atendidas, graças à capacidade apresentada pelos equipamentos para enfardar metais, plásticos e papéis em maior quantidade, ocupando menos espaço para serem transportados. Com a prensagem, um caminhão que transporta a carga para uma fábrica consegue levar até 12 toneladas de material prensado, contra três toneladas de papel solto. Para o transporte dos materiais são utilizados cinco caminhões, quatro para coleta dos materiais e um para rejeito. A coleta ocorre no período do dia e também da noite. Após tratados e prensados, os materiais são vendidos para empresa de reciclagem. De acordo com o coordenador, atualmente os materiais são vendidos para 30 compradores, que transformam garrafas PET, vidros e latinhas em novos materiais. "As latinhas de alumínio são utilizadas na fabricação de novas latinhas, mas os materiais servem para várias outras coisas. As garrafas PET são utilizadas para a fabricação de fios de poliéster, usados na fabricação de roupas; os plásticos mais duros viram abas de bonés, embalagens e assessórios para móveis."

No total, trabalham no projeto 512 pessoas, que chegam a gerar renda de até R$ 380,00 mensais. Além de coordenar as atividades desenvolvidas dentro do local onde está instalada, a Cepeve ainda oferece cursos de capacitação, que envolvem temas como abordagem na rua, alfabetização e educação ambiental. O resultado da criação da Cepeve e da quantidade de lixo coletado diariamente, garantiu que Londrina entrasse para o ranking sul-americano em seleção de lixo na fonte geradora (dados do site da Fundação Getúlio Vargas).

terça-feira, 17 de novembro de 2009


Reciclagem faz vidro laminado virar isolante e verniz para piso de madeira

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Os vidros laminados rejeitados pela indústria de reciclagem poderão ter um outro destino que não seja o aterro sanitário. A partir da separação das camadas de vidro e de filme de PVB (polivinil butiral, um tipo de polímero) que compõem o vidro laminado, a engenheira Isabella Marini Vargas conseguiu aplicá-los como matérias-primas na produção de verniz e de isolante para pisos de madeira.
"Os resultados foram muito satisfatórios. Ao usarmos o polímero na composição do isolante, obtivemos um produto que proporcionou alta flexibilidade e aderência à madeira. Já o uso do vidro barateou o custo de fabricação do verniz", conta Isabella. "O verniz que desenvolvemos também mostrou a característica de ser mais transparente. Isso pode ser vantajoso para aquele cliente que prefere deixar os detalhes da madeira mais visíveis no piso", observa.
Reciclagem de vidro
Uma indústria que faz a separação das duas matérias-primas forneceu para Isabella o vidro e o filme de PVB já separados e triturados. "Esse vidro é rejeitado pela indústria vidreira pela sua baixa granulometria e tem como destino final os aterros sanitários", comenta. "O PVB levaria 500 anos para que fosse assimilado pela natureza e o vidro é praticamente indestrutível", destaca.
A pesquisadora obteve o isolante após diluir em álcool o filme de PVB e misturá-lo a outros materiais. Esta solução de PVB em álcool substituiu algumas resinas no processo de fabricação deste isolante. O vidro, por sua vez, entrou no lugar do óxido de alumínio - substância importada e bastante cara - na composição do verniz.
Resistência à abrasão
Os isolantes são aplicados na madeira virgem (primeira camada) com o intuito de melhorar a flexibilidade das próximas demãos de verniz que serão aplicadas sobre ela. Devem ter como característica uma alta aderência ao material. O piso de madeira também recebe várias camadas de verniz, que, além do brilho, são responsáveis pela resistência à abrasão.
Isabella trabalhou com placas de jatobá fornecidas por fabricantes de piso de madeira. Os testes-piloto foram realizados em laboratórios da Escola Politécnica da USP, na Renner Sayerlack S.A., indústria de tintas e vernizes para madeira situada em Cajamar, Grande São Paulo, e no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), em Campinas. De acordo com a pesquisadora, a indústria já se interessou pelo isolante e pelo verniz e pretende realizar testes aprofundados com os produtos.
Vidro laminado
O vidro laminado é usado pela indústria automobilística na confecção de pára-brisas. Eles também são empregados na construção civil em portas e divisórias de vidro e em janelas que não contêm esquadrias, por fator de segurança. "Apenas no Brasil são descartados cerca de 120 mil pára-brisas por mês. Cada um deles pesa 15 quilos (Kg), sendo 14 kg de vidro e 1 kg de PVB. São cerca de 21,6 mil toneladas de vidro laminado ao ano. Apenas parte disso será reciclado, o restante será encaminhado para aterros sanitários", afirma.
Isabella conta que buscou referências sobre o uso do vidro na composição de vernizes em várias publicações, nacionais e internacionais, e também nas indústrias de tintas, mas não encontrou nenhum tipo de trabalho semelhante. A pesquisadora já havia trabalhado com o polímero durante o mestrado, porém eram rebarbas de PVB sem resíduo de pó de vidro. "Agora, no doutorado, usamos o polímero totalmente limpo."
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terça-feira, 12 de maio de 2009

aquecimento global

O que é
Causas e consequências
As causas apontadas pelos cientistas para justificar este fenômeno podem ser naturais ou provocadas pelo homem. Contudo, cada vez mais as pesquisas nesta área apontam o homem como o principal responsável.Fatores como a grande concentração de agentes poluente na atmosfera contribui para um aumento bastante significativo do efeito estufa.No efeito estufa a radiação solar é normalmente devolvida pela Terra ao espaço em forma de radiação de calor, contudo, parte dela é absorvida pela atmosfera, e esta, envia quase o dobro da energia retida à superfície terrestre. Este efeito é o responsável pelas formas de vida de nosso planeta. Entretanto, os agentes poluentes presentes na atmosfera o intensificam ocasionando um aumento de temperatura bem acima do “normal”.O fator que evidenciou este aquecimento foi à investigação das medidas de temperatura em todo o planeta desde 1860. Alguns estudos mostram ser possível que a variação em irradiação solar tenha contribuído significativamente para o aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000.Dados recebidos de satélite indicam uma diminuição de 10% em áreas cobertas por neve desde os anos 60. A região da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950. Estudos recentes mostraram que a maior intensidade das tempestades ocorridas estava relacionada com o aumento da temperatura da superfície da faixa tropical do Atlântico. Esses fatores foram responsáveis, em grande parte, pela violenta temporada de furações registrada nos Estados Unidos, México e países do Caribe

domingo, 3 de maio de 2009

os bilionarios verdes de nosso planeta

Os bilionários mais verdes do planeta
Sinal dos tempos. Se no passado um ricaço cheio de “verdinhas” queria dizer que ele estocava dólares no colchão ou em algum canto do planeta, ser um bilionário “verde” significa hoje que ele também investe em iniciativas e/ou negócios que ajudam a preservar o meio ambiente, combatendo o aquecimento global.
Esse por sinal é o tema do artigo The World’s Greenest Billionaires, publicado no site da revista Forbes em comemoração ao 37º Earth Day (22/04).
Entre os 11 bilionários citados na matéria estão várias celebridades do mundo da tecnologia, como Paul Allen (US$ 18 bi) e Bill Gates (US$ 56 bi), da Microsoft, Sergey Brin e Larry Page (US$ 16,6 bi cada), do Google, e até Jeff Skoll (US$ 4,2 bi), primeiro presidente do eBay e produtor executivo do documentário Uma verdade inconveniente.
A lista tem até um brasileiro: Rubens Ometto Silveira Mello (US$ 2 bi) CEO da Cosan um dos maiores produtores individuais de álcool, o biocombustível da moda.